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$200 Milhões dos EUA para Conter Gripe Aviária em Fazendas de Leite

$200 Milhões dos EUA para Conter Gripe Aviária em Fazendas de Leite

Num anúncio recente, a administração do presidente Joe Biden delineou um investimento de cerca de 200 milhões de dólares para conter a propagação da gripe aviária entre o gado leiteiro. Esta iniciativa surge como uma resposta direta aos surtos que têm suscitado preocupações quanto à possível transmissão do vírus H5N1 para humanos.

Disseminação do Vírus nas Propriedades Rurais O vírus foi identificado em animais leiteiros em nove estados desde o final de março. Especialistas alertam que a extensão do surto pode ser mais abrangente, conforme indicado por descobertas da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), que detectou partículas do H5N1 em aproximadamente 20% das amostras de leite vendidas ao varejo.

Investimento e Estratégias de Contenção O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) está disponibilizando 98 milhões de dólares para fornecer subsídios de até 28 mil dólares por fazenda leiteira. Estes fundos têm como objetivo apoiar iniciativas destinadas a conter a propagação do vírus entre animais e seres humanos, bem como a realização de testes regulares em animais e amostras de leite para detecção do vírus.

Detalhes sobre o Auxílio Financeiro Por sua vez, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) está alocando 101 milhões de dólares, através da FDA e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), para proteger a saúde pública e salvaguardar o fornecimento nacional de alimentos. Este montante inclui 34 milhões de dólares, por meio do CDC, para testes e apoio laboratorial em saúde pública, 8 milhões de dólares para pesquisa de vacinas e 3 milhões de dólares para monitoramento de águas residuais.

Segurança Alimentar e Saúde Pública em Pauta Tom Vilsack, Secretário de Agricultura, assegurou aos repórteres que, neste momento, não há preocupações quanto à segurança do suprimento comercial de leite ou carne. Contudo, especialistas em saúde recomendam evitar o consumo de leite não pasteurizado, destacando que o processo de pasteurização parece inativar o vírus. Um trabalhador de uma fazenda leiteira no Texas testou positivo para o vírus e apresentou sintomas de conjuntivite, popularmente conhecida como “olho rosa”.

Desde 29 de abril, o USDA tornou obrigatório que vacas leiteiras lactantes testem negativo para o vírus antes de serem transportadas entre estados. Na primeira semana da implementação da medida, os laboratórios do USDA registraram 905 testes, dos quais 112 foram presumivelmente positivos.

Estas ações têm como objetivo minimizar a propagação do vírus entre o gado e garantir a segurança dos alimentos, enquanto os cientistas monitoram atentamente quaisquer mudanças no vírus que possam aumentar o risco de transmissão para humanos.

Esta nova abordagem financeira reflete o compromisso sério da atual administração em lidar com questões de saúde pública e segurança alimentar, proporcionando recursos essenciais para a prevenção e resposta rápida a surtos que possam impactar tanto a economia quanto o bem-estar da população.

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